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Notícia sobre dengue

desperta sentimento de

cidadania em alunos

 

Alunos do 4ºB e do 5º ano da escola estadual José Castro de Araújo, no conjunto habitacional, após receberem os exemplares do jornal Mantiqueira, dentro do projeto Mantiqueira na Escola, tomaram conhecimento da notícia "Larvas do Aedes aegypti podem estar em lugares inesperados".

Essa matéria provocou neles o sentimento de cuidado em relação ao espaço em que vivem e levantou uma conversa sobre o assunto. Atendendo as especificidades de cada turma, as professoras desenvolveram uma sequência de atividades para sensibilizar os alunos a respeito de algumas mudanças essenciais de comportamento para a prevenção da doença.

Na turma de 5º ano, a professora Viviane Camargo Nery apresentou um cordel para enfatizar o problema da água parada. A partir disso ela motivou os estudantes a serem os protagonistas de uma nova perspectiva contra a dengue. Através de paródias de letras de músicas, os alunos transpunham os conhecimentos aprendidos em aula como forma de unir a arte ao conhecimento científico, sensibilizando e conscientizando. A aluna Eduarda gostou muito da experiência e relata em seus versos "Eu abro a janela ele tenta entrar/acendo um incenso para ele não se aproximar/eu já comprei Repelex e também Baygon/tenho repelente e é dos 'bom'/Não deixe a água parada porque ele pode multiplicar/põe tela na janela pra ele não entrar."

Já na turma do 4ºB os alunos puderam experienciar o tema através da aula dialogada com a professora Regiane Schlive Fermino e uma palestra da coordenadora de Educação em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Aretha Carneiro Corrêa, que mostrou as larvas e o próprio mosquito para que os alunos soubessem identificá-lo. Numa proposta de cidadania, os estudantes saíram pelo bairro e registraram com fotos vários locais públicos com lixo acumulado e que poderiam se transformar em focos de dengue. Em sala, fizeram, com o apoio da professora, uma carta à coordenadoria da zona sul da cidade pedindo a intervenção das autoridades na limpeza e no cuidado desses espaços. A carta foi enviada juntamente com as fotos, nas quais cada aluno digitou uma legenda.

Segundo a supervisora pedagógica Ana Paula Ferreira, o objetivo não é apenas transmitir uma informação. "A tarefa da escola é transformar essa informação em conhecimento de uso social, de mudança de comportamento, de ação para uma cidadania cada vez mais ampla, que se traduz inclusive em atos de reivindicação via carta ou de apelo mediante a paródia".

O JORNAL NAS ATIVIDADES ESCOLARES

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