Brasília, DF – Ainda não é momento de se abrir mão da máscara, mesmo em lugares abertos ou fechados. O equipamento de proteção continua sendo um grande aliado para diminuir a disseminação do coronavírus e não deve ser negligenciado.
Essa é a avaliação do epidemiologista da Universidade de Brasília, professor Mauro Sanchez. Ele diz que mais que o uso da máscara, o importante é o uso correto da máscara. Bem ajustada ao rosto, tapando nariz e boca. O especialista alerta que os modelos PFF2 e N 95 são os mais recomendáveis, mas dá outras opções para quem não tem acesso a esses modelos, que hoje têm um preço elevado no mercado.
Mauro Sanchez lembra ainda que os modelos PFF2 e N 95 não precisam ser trocados ao longo do dia, se não sofrerem algum dano.
Já em casos de máscaras de tecido ou cirúrgicas é importante trocar a cada 3 ou 4 horas ou sempre que molhar ou sujar. Isto porque elas acabam perdendo a capacidade de filtrar e atuar como uma barreira.
O professor chama a atenção ainda que mesmo com a diminuição do ritmo de contágios ao longo das próximas semanas ainda não dá para pensar em abandonar o uso da máscara nos próximos meses.
Outra alternativa para quem não tem como comprar os modelos PFF2 e N 95 é o uso de duas máscaras juntas. Uma de tecido ou cirúrgica. Ainda que não sejam tão eficazes, funcionam como uma camada de proteção a mais.
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