Com a chegada das confraternizações e festas de final de ano, eventos propícios a aglomerações, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), reforça a importância de as pessoas completarem o esquema de vacinação contra a covid-19. É necessário também redobrar a atenção com os cuidados de higiene para evitar a propagação do vírus. Até quarta-feira (7), véspera do feriado municipal de Imaculada Conceição em Belo Horizonte, Minas registrou 6.084 casos da doença, com 24 óbitos. Os dados são do último boletim epidemiológico da SES-MG, informativo que volta a ser atualizado nesta semana. O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, ainda lembra que, entre pessoas acima dos 40 anos, apenas metade buscou a segunda dose de reforço. “As pessoas têm que entender que, com a ômicron [variante da covid-19], só duas doses não são suficientes. Temos que garantir a terceira dose para as pessoas com até 40 anos e, acima de 40 anos, a quarta dose”, reforçou. O secretário salientou também os esforços para ampliar a vacinação de crianças no estado. “Temos insistido também com o Ministério da Saúde, junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nos posicionamos recentemente com a equipe de transição do novo governo, sobre a necessidade de ampliar a vacinação, especialmente para crianças de seis meses a dois anos e onze meses”, disse.
Período de sazonalidade O secretário lembra que no início do próximo ano, além da covid, a população começa a conviver com outras doenças de forma mais intensa, como a gripe e a bronquiolite. O que aumenta a necessidade de colocar todo o cartão de vacinação em dia. “Não podemos chegar ao período de sazonalidade, que já está batendo à porta, sem ter protegido melhor especialmente as crianças e os idosos com comorbidades. Os casos de covid estão aumentando, era esperado, é uma nova subvariante, mas temos que lembrar que em fevereiro e março começam a juntar também várias doenças sazonais”, salientou. Doenças já erradicadas Baccheretti faz um apelo também à população para que não deixe que doenças já erradicadas voltem ao país e a Minas, como o sarampo e a poliomielite. “Quero lembrar os pais, avós, responsáveis, para levar as crianças aos postos de saúde. A caderneta de vacinação provavelmente deve ter alguma coisa em atraso. Temos vacina contra a poliomielite, meningite, a tríplice viral, a tríplice bacteriana. Temos que estar preparados e a melhor prevenção é a vacina. Vá ao posto garantir essa proteção para que essas doenças não voltem nunca mais”, enfatizou.
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